Conseguir ter uma casa própria nem sempre foi algo fácil para muitas pessoas, principalmente no Brasil. Por isso, pensando em proporcionar a realização desse sonho, o Governo Federal anunciou em 2019 as novas regras do programa Minha Casa Minha Vida.
Normalmente, os bancos exigem um valor muito alto de entrada, além da comprovação de uma renda superior ao que ele recebe.
Exatamente por esse motivo, que o financiamento de imóveis sempre foi algo muito complicado para a maioria da população.
Pensando nessa dificuldade é que foi criado o programa Minha Casa Minha Vida, para atender essas pessoas e fazer com que elas tenham a oportunidade de ter um imóvel próprio, com parcelas e juros mais baixos.
Desde que o programa foi criado, ele já conseguiu beneficiar milhares de brasileiros.
Hoje em dia, milhares de pessoas que possuem uma renda mais baixa, já conseguiram obter um imóvel próprio, sem contar a quantidade de empregos que esse programa trouxe para o país.
O benefício já passou por diversas mudanças, desde a sua criação em 2009, para se adaptar a realidade da população, como agora, com as novas regras do programa Minha Casa Minha Vida.
Essas mudanças ocorreram, principalmente, por causa da crise financeira que o país vem enfrentando nos últimos anos.
Novas regras do programa Minha Casa Minha Vida
Faixa intermediária
Uma das mudanças anunciadas está nas faixas de renda. Para que uma pessoa possa se enquadrar na primeira faixa, hoje, a renda total pode ser de até R$ 2,6 mil.
Já para as pessoas que se enquadram na segunda faixa, as novas regras do programa, determinam que a renda deve ser de até R$ 4 mil reais, antes, o valor máximo era de R$ 3,6 mil.
E, para as famílias que se enquadram na faixa três, o valor máximo passou de R$ 6,5 para R$ 9 mil. O reajuste total foi de 7,69%.
Com esse reajuste, é importante ter cuidado ao fazer o financiamento, já que com parcelas mais altas, a população precisa se atentar para não sofrer com problemas financeiros.
Aumento dos juros
Outra mudança, foi o aumento de juros para as pessoas que se enquadram na renda familiar acima de R$ 2.350.
Não foi informado qual a taxa adotada, no entanto, o que se sabe é que as pessoas que recebem mais que R$ 2.350 terão que desembolsar um valor mensal maior.
Aumento da renda mínima
O valor da renda mínima, ou seja, da Faixa 1, também sofre alterações. Passou de R$ 1.600 para R$ 1.800.
Famílias que se encaixam nessa faixa de renda, aliás, têm direito à 100% de subsídio como benefício.
Todas essas alterações levaram em consideração a situação financeira do país, que ainda luta para superar os efeitos da crise.
Ainda assim, programa tem como objetivo fazer com que milhares de pessoas melhorem a sua condição financeira, conseguindo adquirir a casa própria.